Este é o episódio 18 do Retrocomputaria, totalmente dedicado à saga do MSX no Brasil.
Com nossos convidados Márcio Lima e Rogério Belarmino, falamos, quando a vontade incontrolável de trollar tudo e todos E a nossa responsabilidade jurídica deixava, sobre como Rogério Belarmino conheceu Ricardo Oazem, histórias quase comprometedoras de um dos nossos participantes, de como Márcio Lima pagou o pato, de como as softhouses acabam, do mapeamento das softhouses de MSX no Rio de Janeiro, de dívidas que até hoje não foram pagas e o que mais conseguimos lembrar.
Além disso, tem emails, comentários, erratas do Quinto Elemento e erratas do Tabajara.
Ficha técnica:
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e o Anônimo
- Convidados: Márcio Lima e Rogério Belarmino
- Duração aproximada: 70 minutos
- Músicas de fundo: Músicas relacionadas a MSX, do Pill Project e do Parn Music Station (Brasileiros, MSXzeiros e compositores!)
URL do podcast:
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Sem sombra de duvidas esse foi um episódio épico e sinceramente vocês devem ter batido todos os recordes de bips, o melhor é que algumas histórias tiveram tantos bips que praticamente viraram uma história nova…rs
Entendo perfeitamente os cortes feitos para não rolar processo e tal e na minha opinião eles não tiraram nem por um minuto a graça ou as informações do podcast, pelo contrário o cast ficou excelente.
RAPAZ, quantas histórias. Eu lembro da Nemesis! Já fui lá algumas vezes (isso em 95/96), comprar disquetes repletos de Sharewares que a gente selecionava na hora. E eu era tão ingênuo e alheio à computação na época que eu achava que eles vendiam os jogos integrais 😀
Lembro também de uma outra, em Vila Isabel, dentro de uma galeria na 28 de Setembro (acho que no Vila Shopping – só lembro que ficava na mesma calçada da Igreja Nsa. Senhora de Lourdes, um pouco mais à frente), mas já não lembro o nome dela. Lembro que quem me apresentou foi um colega de curso de informática que fazia na época (DOS, Wordstar, Lotus 123 e DB2 – Windows 95 ainda era uma novidade, e só para os cursos “avançados”). Numa das vezes que fui lá, enquanto estava na loja, me aparece nada mais nada menos que o Orlando Drummond para comprar sei lá o quê (sim, o Seu Peru, a voz do Scooby Doo e de tantas outras – ele era,e ainda é, morador do bairro). E o pior: EU NÃO TINHA NOTADO! Estava distraído vendo o catálogo de softwares deles, e escolhendo o que colocar no disquete (5 1/4″ de 360KB, para o meu XTzão)! Só quando o vendedor foi comentar comigo é que me liguei 🙁
No mais, RAPAZ, quantas histórias, heim? Eu não teria coragem de soltar um programa desses, pois mesmo blipando nomes a pessoa ainda assim pode se sentir ofendida, se escutar, e querer processar alegando que podem identificá-la por associação: se você conhece fulano, sabe que trabalhou na empresa tal, já pode descobrir que o dono era Sicrano, e por aí vai. Exagero? Não sei, não sou advogado. Mas mesmo assim, haja coragem para abordar esses assuntos, heim?
No mais, fico aguardando o próximo tema 🙂
Ahh, sim, em tempo: eu ia nessas lojas para comprar programas para PC mesmo (primeiro o XTzão, depois já um 286, com drive de 3 1/2″ de 1.44MB). Nunca comprei software para MSX, afinal, nem drive de disquetes ele tinha. Nem mesmo o leitor de cassetes, como comentei numa das partes passadas.
Adorei o episódio sobre o MSX… Tou fazendo uma maratona de Retrocomputaria. Lembrei de quando era pivete e um amigo da família comprou um PC e me passou um MSX. Ele tinha me passado antes um CP-400 Color II (Durou muito tempo, até meu irmão perder ele para uma goteira em uma escola de informática). Fiquei lembrando das aventuras como mini-fudeba (tinha menos de 12 anos na época). Posso dizer algumas coisas:
1-) Meu primeiro cartucho foi Galaga, meu primeiro jogo carregado de fita foi o Xadrez da Engesoft e o primeiro carregado de disquete foi Animal Wars (um jogo de queimada muito surreal)
2-) Tomei suspensão na minha escola por causa de ler revista Input em sala de aula!
3-) Quando meu pai comprou a unidade de disquete, veio sem o disquete de DOS. Então meu pai teve que ir para a empresa, que fica em Santo Amaro, em São Paulo (moro em São Bernardo do Campo, perto da Volkswagen), longe pra cacete, pra pegar o disquete;
4-) Meu vício era Zanac… Não sei quantas pessoas chegaram a sacar, mas acho que não era o único: a cópia que eu tinha, tinha uma espécie de cheat – os powerups tinham uns números dentro. Se você apertasse esse número no teclado, ativava automaticamente aquele especial. O problema é que o jogo era foda pra cacete assim mesmo, mas passava horas jogando ele.
5-) Outros vícios eram Galaga, Penguin Adventure (concordo, o jogo mais foda de MSX 1.0), Animal Wars e Payload