Este é o Retrocomputaria 23, gravado direto do Estúdio H (um abraço para o pessoal da Hostnet, que nos ofereceu o espaço).
Neste episódio, conversamos com Renato Degiovani, nada mais, nada menos do que o Diretor-Técnico da revista Microsistemas, o primeiro projetista de jogos do Brasil… Sim, foi a realização de um sonho, e tentamos não ser tããããããão fanboys. E não falamos de adventure neste episódio.
Também no episódio, seção de notícias.
Ficha técnica:
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander e Giovanni
- Convidado: Renato Degiovani
- Duração aproximada: 51 minutos
- Músicas de fundo: Gradius V. Afinal, o entrevistado é importante!
URLs do podcast:
- Renato Degiovani na Wikipedia.
- Nossos vídeos mostrando a palestra do Renato Degiovani na JogaBrasil.
- 2012 das efemérides: 35 anos do Apple II.
- CPUDB e o post no Plus.
- j2z80, plugin Maven para traduzir bytecode JVM para Assembly Z80.
- Protótipo de placa Ethernet para Sinclair QL.
- Todo o ZX Spectrum em um FPGA.
- ZX Spectrum Laptop.
Download: ZIP.
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Papo legal, mas fiquei confuso. Eu lembro de ter assinado a revista em 95, lá no CEFET-CSF (Maracanã), através de um stand quase permanente da revista que havia por lá. Lembro que assinei por 1 ano e recebi de brinde os 2 anos anteriores de publicação da revista. Lembro também de ter me interessado por ela após ir várias e várias vezes na biblioteca central do CEFET só para ir na sessão de periódicos ler a mesma, assim como outras revistas de tecnologia, dentre elas uma revista sobre eletrônica que não lembro o nome, mas tinha uma sessão espefícica sobre PCs e programação. Mas eu tinha marcado na minha memória que ela ainda estava lá pelo número 30 ou 40, quando assinei. Por acaso chegou a ter algum “reset” de numeração ou a minha memória é que me trai, mesmo?
Apesar da assinatura ter sido de apenas 12 edições, lembro que ela rendeeeeu que foi uma beleza, pois estava atrasando cada vez mais e mais. Tanto que quando acabou a assinatura passaram a adotar um sistema de venda direta à domicílio (no meu caso, no endereço do meu estágio, na época) e sempre que saía um número me ligavam perguntando se tinha interesse, confirmava, um cara ia lá levar no dia seguinte e eu pagava em “cash”, na hora. Isso durou ainda mais alguns meses, mas logo acabou de vez e não houve mais revista (ou eu que parei de comprar, mesmo. Fazem 15 anos!, é querer pedir demais que me lembre de todos os detalhes, né?)
Eu lembro que curtia bastante aprender a programar em várias linguagens pela revista. Foi através dela que comecei a programar em VB, me interessava bastante por Clipper (apesar de nunca ter utilizado) e um pouco por Pascal. Fora os artigos sobre hardwares, assembly de PC e novidades da época. Me memória me diz que foram bons tempos 🙂
Saindo pela tangente mas ainda relacionado à revista, uma outra coisa legal dessa assinatura é que ganhei um passe duplo (e + 1 acompanhante) para a CONDEX ’95, lá no RioCentro. Como não fazia a menor ideia de como chegar lá, fui com o meu pai, num domingo. Para um jovem de 17 anos, que mal e bem só tinha visto videogames, foi quase um paraíso ver toda aquela tecnologia exposta, na época. Ainda consegui voltar mais umas 2 ou 3 vezes (recebi outro convite duplo para a CONDEX ’96, mas as outras eu tive que pagar, mesmo), mas aí ela acabou e não pude ir mais. Chato é que em todas essas outras vezes eu ia de carona com o meu chefe da época, e como só podíamos ir à noite, em dia de semana, não dava para ver tudo no meu ritmo, tinha que ser na ordem e no passo que ele determinava :P. Mesmo asim, uma pena não termos mais algo do tipo atualmente.
Quanto às revistas que eu tive, infelizmente fui obrigado a jogá-las todas no lixo. Numa mudança em 98 fomos morar numa casa com garagem e, por falta de espaço, a caixa com as MS e com todas as minha Exame Informática (que era assinante ativo desde a CONDEX ‘95, quando assinei a mesma no stand da Abril que havia por lá) ficou por lá, numa prateleira da garagem. O problema é que o espaço era muito úmido, com muitas infiltrações, e a caixa foi infestada de mofo, traças e baratas, que estragaram todas as revistas guardadas nela. Foi uma operação de guerra, levar a caixa para o lado de fora da garagem, virar do avesso, matar todas as baratas e constatar que as revistas não tinham salvação, foram todas para o lixo, sem exceção 🙁
Ok, mais uma vez me empolguei e acabei escrevendo um testamento sobre o assunto. Mas fazer o quê, o papo foi bom e o assunto me motivou a compartilhar minhas experiências com a revista e as consequências que ela me causou. Não fosse essa revista talvez nem estivesse trabalhando hoje com o que amo fazer, a pura arte da programação de softwares 🙂
Abraços à todos e aguardo a parte B 🙂
Rapaz, e não é que vocês conseguiram! Primeiramente meus parabéns pelo excelente episódio, não sou da época das revistas citados, bom, dá época eu até sou, mas na época eu ia em outras sessões no jornaleiro pra comprar HQs e talz, mas mesmo desconhecendo a revista é bem legal ver como funcionavam as revistas de informática da época, se bem que no que diz respeito a equipamentos hoje não estamos TÃO diferente assim não, lembro que a INFO a um tempo atrás pegou um iPhone com um leitor para fazer os testes.
Quanto as noticias, tenho que dizer que eu estou na fila de espera para comprar meu Raspberry pi, já estou preparando o Debian pra ele e assim que possivel vai ter um saindo lá do Reino Unido e vindo pra Indaiatuba!
Vlw mesmo povo, excelente episódio, quero só ver o que vem não próximas partes!
Onde eu coloquei 95 entendam na verdade 96, como sendo o ano. Só depois de ter escrito isso é que me dei conta que eu paguei a assinatura do meu próprio bolso, e já tinha até um 486 com kit multimídia de segunda mão que eu mesmo tinha montado, tudo possível por conta do estágio que eu tinha iniciado no final de 95 🙂